A semente do pensamento
disseminado por Nietzsche no século 19 prefigurava o piloto do século 20 sobre
os conceitos do existencialismo e da psicanálise.
Este programaconta
com entrevistas de grandes estudiosos do pensamento de Nietzsche sendo eles:
Ronald Hayman e Leslie Chamberlain (biógrafos de Nietzsche), Andrea Bollinger
(arquivista), Reg Hollingdale (tradutor), Will Self (escritor) e Keith Ansell
Pearson (filosofa) que sonda a vida e os escritos de Nietzsche.
Além de mostrar
também o papel da irmã de Nietzsche na edição de suas obras para o uso como
propaganda nazista. Contando também com partes de prosas aforísticas extraídas
de obras como a parábola de um louco e assim falou Zaratustra, para com isto
transmitir a essência e o estilo do pensador profético.
Capítulo dedicado a Martin Heidegger da série "Humano, demasiado
humano", produzida pela BBC.
No documentário se faz uma simulação dos
fatos mais destacados da vidado filósofo (como, por exemplo, sua relação com
Edmund Husserl e Hannah Arendt) e de alguns aspectos de seu pensamento. A maior
parte do documentário está dedicada a explorar os vínculos entre Heidegger e o
nazismo, apresentando diferentes argumentos sobre suas possíveis causas. O
capítulo reúne testemunhos de intelectuais reconhecidos como Richard Rorty,
George Steiner e Hans-Georg Gadamer, dentre outros.
A vida e a obra do mais famoso filósofo
existencialista europeu, Jean-Paul Sartre (1905-1980), são abordadas neste episódio.
O homem que passou a vida desafiando a lógica
convencional amava os paradoxos.
O documentário expõe estes paradoxos de sua vida e
sua obra, ao mesmo tempo em que questiona ambos.
A pergunta central colocada é: Se o ser humano é
livre para fazer o que quiser, como postula Sartre, então como devemos viver
nossas vidas no dia a dia?
É possível contar a história de um povo através da sua arquitetura? Dizem que o aspecto mais importante da aparência dos edifícios está no que vislumbramos a respeito das sociedades que os construíram. Seguindo este raciocínio, podemos afirmar que a arquitetura de Oscar Niemeyer e outros arquitetos da sua geração é, com certeza, o que de melhor o Brasil produziu. Uma arquitetura com alma própria, inspirada na geografia de nosso país, que acabaria por influenciar arquitetos no mundo inteiro.
Oscar Niemeyer – A vida é um sopro é um filme que, sem pretender ser inovador ou genial como o personagem que lhe serve de tema, procura se pautar na clareza de suas linhas e na poética de suas formas, para (re)construir a história do maior ícone da Arquitetura Moderna Brasileira. Uma história indissociavelmente ligada às transformações do país neste último século.
No documentário, de 90 minutos, o arquiteto conta de forma descontraída como concebeu seus principais projetos. Mostra como revolucionou a Arquitetura Moderna, com a introdução da linha curva e a exploração de novas possibilidades de utilização do concreto armado. Fala também sobre sua vida, seu ideal de uma sociedade mais justa e de questões metafísicas como a insignificância do Homem diante do Universo.
Produzido pela Santa Clara Comunicação e rodado em vídeo digital e 16mm no Brasil, na Argélia, França, Itália, Estados Unidos, Uruguai, Inglaterra e Portugal, A vida é um sopro é costurado por imagens de arquivo inéditas e raras, e por depoimentos de personalidades como os escritores José Saramago, Eduardo Galeano e Carlos Heitor Cony, o poeta Ferreira Gullar, o historiador Eric Hobsbawn, o cineasta Nelson Pereira dos Santos, o ex-presidente de Portugal Mário Soares e o compositor Chico Buarque.